Tratamento Involuntário para Dependência Química
Através do uso continuado de substancia químicas o individuo perde a capacidade de tomar decisões, quando este individuo coloca sua vida e a de seus familiares em risco e não vê a necessidade de um tratamento, é feita a intervenção ipsicologica hoje muito discutido o tema tratamento involuntário, vários centros de reabilitação se dizem especializados neste tipo de abordagem usando técnicas de confinamento e não de tratamento.
A CLINICA VILLA FLOR usa através da metodologia de humanização e conscientização no tratamento, conseguindo altos índices de aceitação em períodos bem mais curtos, a experiência tem ensinado aos profissionais que quanto mais é mostrado a capacidade deste individuo reagir, mais alto o índice de aceitação na recuperação, não sendo necessário a técnica de confinamento involuntário.
Hoje sabemos através de experiências que o tratamento involuntário é de grande eficacia para pessoas que enfrentam problemas com álcool e drogas. Tratar a dependência química como foi no passado, quando o número de pacientes voluntários eram a maioria, é um grande engano pensar assim nos dias atuais.
A família e a sociedade em geral fica muitas vezes presa em conceitos de que se o paciente não quiser o tratamento, este não funcionará, porem as estatísticas nos mostram o contrário.
Nos dias de hoje a maioria dos pacientes chega de maneira involuntária, e poucos de maneira voluntaria, entretanto, consegue-se perceber que a desistência desses pacientes voluntários são mais frequentes. Geralmente esses pacientes tem como base de pensamento de que se tomou a decisão de adotar um tratamento, ele conseguirá por si só fazer o tratamento fora da instituição. Infelizmente muitos não chegam a concluir nem os primeiros trinta dias do tratamento (Período primordial para desintoxicação).
O dependente não consegue fazer uma associação das drogas à fatores externos, acham que é apenas uma questão de dizer NÃO. Porem nós profissionais conseguimos ver com clareza que este paciente esta em crise de abstinência. Já com o paciente que atraves de uma intervenção, se torna diferente, ele tem uma certa resistência no início do tratamento pela própria necessidade orgânica da droga (crise de abstinência), mas passando esse período de abstinência física a sua resposta e aderência ao tratamento acabam acontecendo.
Acreditar que o dependente de hoje é um paciente auto internante (voluntário), é um grande engano tanto da família quanto dos programas assistenciais, que possibilitam a internação somente de pacientes voluntários. Devemos nos lembrar que a droga não é apenas questão de vontade do indivíduo, e sim uma necessidade física, mental e emocional.
PENSAMENTO FAMILIAR
Ele precisa querer se tratar, senão o tratamento não funcionará ...
Ele não vai mais querer falar comigo...
Ele vai sumir depois do tratamento...
Vamos dar mais um chance... (mesmo sabendo que várias já foram dadas).
PRESSÃO PSICOLÓGICA USADA PELO DEPENDENTE
Nunca mais vou falar com vocês...
Quando terminar o tratamento eu vou sumir...
Se eu for levado a força podem esquecer que eu existo...
Vou fugir se perceber uma possível internação...
Me proponho a fazer um tratamento alternativo (mesmo que já tenha tentado).
O QUE REALMENTE ACONTECE APÓS UMA INTERNAÇÃO INVOLUNTÁRIA
Já nas primeiras semanas o paciente começa a perguntar se os familiares estão entrando em contato
Quando poderá falar com com a família
Se pode mandar cartas ou telefonar
Quando será sua primeira visita e se a família vira
Começa vir então à conscientização da importância da família e da sua necessidade de recuperação.